Exposição e mostra fotográfica celebram a Semana da Consciência Negra em Guarujá

Redação Santos Notícias
Foto:Divulgação

Guarujá se prepara para mergulhar na riqueza da cultura afro-brasileira. Dos dias 17 a 19 e de 24 a 25 de novembro, acontecerá a mostra fotográfica do documentário “Itã do Mar: Vozes do Ayê”, no Paço Municipal (Av. Santos Dumont, 640 – Vila Santo Antônio). Já na Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande (Rua Messias Borges, nº 380, Santa Cruz dos Navegantes), de 17 a 30 de novembro, além da mostra fotográfica, haverá a exposição “Omiré Odú”, que é toda a produção artística usada para a filmagem do documentário.

Concebidas e realizadas pelo historiador e artista local Prof. Emerson Porto Ferreira, as obras destacam a profunda força das religiões de matriz africana e suas manifestações em Guarujá, valorizando a ancestralidade, a fé e o patrimônio imaterial afro-brasileiro. Emerson ressalta que o documentário tem como principal objetivo reforçar a importância das religiões de matriz africana em Guarujá. “Ele mostra desde a reverência aos mais antigos, passando pelas festas e pelo papel social da religião”, afirma.

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As produções integram o projeto “Vozes do Guarujá” e são parte essencial da programação da Semana da Consciência Negra, trazendo reflexão e conhecimento para o Município. A iniciativa é da Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).

A secretária adjunta de Cultura, Maura Soares, Barbosa destaca que esse documentário pode ser uma ferramenta valiosa para educar as novas gerações sobre a importância da diversidade e da inclusão. “As religiões de matriz africana são parte integrante da nossa história e cultura, e é fundamental que sejam respeitadas e valorizadas. No entanto, ainda há muito desconhecimento e desinformação sobre essas práticas, o que pode levar a preconceitos e discriminações”, declara.

O secretário de Cultura, Marcelo Wallez, também salienta que a Semana da Consciência Negra dá visibilidade a esta causa tão importante e contribui com a reparação histórica de um povo há muito oprimido. “Celebrar as raízes e a cultura dos povos de matriz africana está no Plano de Governo da Gestão Municipal e seguiremos atuando para que tenhamos o fortalecimento destas ações”, conclui.

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