Menino de 2 anos que sobreviveu a incêndio provocado pela irmã respira sem aparelhos em hospital de Guarujá

Redação Santos Notícias
Foto: Reprodução

A criança de dois anos que ficou ferida em um incêndio no apartamento onde morava, em Guarujá, já consegue respirar por conta própria. Apesar da melhora, o menino segue internado na UTI pediátrica de um hospital da cidade.

O incêndio ocorreu no dia 14 de julho, em um conjunto habitacional localizado no bairro Cantagalo. A tragédia resultou na morte de uma bebê de 11 meses. A principal suspeita é a irmã das vítimas, uma adolescente de 14 anos, que foi apreendida. Outra criança da família, de 5 anos, estava fora do imóvel no momento do incêndio, brincando na área comum do condomínio.

Segundo a investigação, a jovem teria ateado fogo intencionalmente no imóvel. Ela relatou às autoridades que estava sobrecarregada por ter que cuidar dos irmãos e após levar tapas da mãe ela pesquisou na internet informações sobre explosões com gás doméstico. As declarações foram levadas em consideração, mas não alteraram o andamento do inquérito.

As autoridades concluíram que a menor agiu sozinha, sem envolvimento de outros familiares ou terceiros. Por isso, o caso foi registrado como homicídio consumado e tentativa de homicídio. Com a finalização do inquérito, o processo será encaminhado ao Ministério Público, que analisará se irá apresentar representação — equivalente à denúncia no caso de adultos — ou se adotará outra medida, como arquivamento ou remissão do processo. Caberá à Justiça decidir sobre possíveis medidas socioeducativas.

Um vídeo gravado após o incêndio mostra o interior do apartamento completamente destruído. Colchões, paredes e o chão estavam cobertos de fuligem, com móveis e pertences pessoais espalhados por todos os cômodos, revelando a gravidade do incêndio.

A prefeitura da cidade, por meio de nota oficial, manifestou pesar pela tragédia e informou que equipes das áreas de saúde, assistência social e o Fundo Social de Solidariedade acompanham o caso e estão prestando apoio à família.

A administração municipal também destacou que situações como essa reforçam a importância de ampliar os programas voltados à saúde mental de crianças e suas famílias na cidade.

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