Famílias em situação de vulnerabilidade e moradores de áreas de risco na Baixada Santista terão uma nova alternativa para adquirir imóveis por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Na região, 3.145 famílias podem acessar apartamentos em oito empreendimentos em construção em Santos, Cubatão e São Vicente.
A principal novidade é a possibilidade de pagar parcelas fixas durante todo o contrato, sem reajustes causados pela inflação. Em contrapartida, o valor da prestação corresponde a 30% da renda familiar no momento da assinatura.
Para ilustrar, uma família com renda de um salário mínimo (R$ 1.518) pagaria R$ 455,40 por mês durante todo o financiamento, com prazo máximo de quitação de 30 anos. A modalidade tradicional permanece disponível: parcelas equivalentes a 20% da renda familiar, reajustadas anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
De acordo com a CDHU, o modelo com prestações fixas traz previsibilidade financeira, permitindo que as famílias escolham a opção que melhor se adequa à sua realidade econômica.
Empreendimentos em andamento
Os projetos em construção na Baixada Santista incluem três conjuntos em Cubatão, com 1.783 moradias; três em Santos, com 910 unidades; e dois em São Vicente, com 452 apartamentos.
Os empreendimentos atendem famílias de áreas de risco por meio de programas como o Vida Digna, que transfere moradores de palafitas para moradias seguras, e o de Recuperação Ambiental da Serra do Mar, voltado ao reassentamento, urbanização e preservação ambiental da região.